São Caetano do Sul,

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Futebol Feminino, o nosso orgulho....


 
Foto: AP
 
Renato Pazikas
Direto de Guadalajara (México)
A história é sempre a mesma. Cada vez que a Seleção Brasileira feminina de futebol disputa um título, a cobrança por um maior reconhecimento do esporte acontece. E parece que nada muda. Ainda falta investimento e as atletas acabam procurando os clubes do exterior para se sustentarem.
Após a derrota na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o técnico da equipe, Kleiton Lima, foi quem levantou a bandeira. "Quando tem Pan e Olimpíada, voltam a falar do futebol feminino. É sempre um esporte que acaba conquistando, se não o primeiro lugar, um dos primeiros", afirmou.
O Brasil teve a medalha de ouro na mão. Mesmo atuando com um time jovem e sem oito titulares do último Mundial, vencia o Canadá na decisão por 1 a 0, mas sofreu o empate aos 43min do segundo tempo. Após igualdade na prorrogação, a Seleção caiu nos pênaltis por 4 a 3 e ficou com a prata.
"A gente vai sair daqui e essas atletas voltam a ser anônimas. Ninguém vai se lembrar de uma Bagé, que foi medalhista em Olimpíada, de uma Formiga, que é uma atleta em evidência fora do País. Aqui elas entram no supermercado e ninguém as conhece", desabafou.
Para Kleiton, o que precisa ser mudado é a forma como a imprensa trata o futebol dentro do País. O masculino concentra todas as atenções, enquanto o feminino, ainda sem uma liga consolidada, segue em busca de mais recursos. "Falta esse apoio, principalmente da mídia. É importante acompanhar o dia a dia dessas atletas, o processo de formação delas", explicou.

Fonte: http://www.terra.com.br/

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