São Caetano do Sul,

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Com Maurren de "amuleto", atletismo tenta manter recorde de medalhas


 
Foto:pqn.com.br
Danilo Vital
Direto de São Paulo
Apesar de Marcus Vinícius Freire, dirigente do Comitê Olímpico Brasileiro, considerar impossível o País repetir a performance do Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, nesta edição de Guadalajara, em pelo menos um esporte a ambiciosa marca é considerada bem paupável: o atletismo. Serão 24 modalidades diferentes disputadas a partir do dia 23 nas quais a meta é conquistar 23 pódios.

"A meta do Confederação é pelo menos igualar o número de medalhas ao de 2007. É algo bem ambicioso e vai ser muito difícil. Historicamente, o país anfitrião costuma ter desempenho acima da média. Mas é possível", apontou Nélio Moura, técnico dos atletas de salto dentre os quais está Maurren Maggi, campeã olímpica e uma das favoritas para o salto em distância. Com senso de humor, ela se sente o "amuleto" da Seleção.
Em 2007, Maurren contribuiu com uma medalha de ouro para o Brasil. Antes disso, o recorde do atletismo brasileiro havia sido registrado em Winnipeg, em 1999, quando ela conquistou seu primeiro ouro - além de uma prata nos 100 m com barreiras. "Então acho que sou eu que dou sorte para o Brasil", gargalhou a atleta. No Pan de Santo Domingo, em 2003, os brasileiros não foram tão bem. Ela sequer participou, suspensa por doping.
"Acho que o Brasil está sempre bem preparado. A chance de buscar medalhas é grande porque tem excelente profissionais e estamos crescendo. Vamos fazer um bom trabalho. Se não bater as 23 medalhas, vamos ficar muito perto", previu após sessão leve de treinamentos no Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera. Ela trabalha diariamente com dois atletas que ficaram frustrados em 2007, mas têm as melhores expectativas possíveis para 2011: Jefferson Sabino e Rogério Bispo.
 
Agora vai
Jefferson Sabino esteve com a medalha de prata do salto triplo nas mãos até a última série no Pan-Americano do Rio de Janeiro, mas acabou ultrapassado pelos cubanos Osniel Tosca e Yoandris Betanzos. O ouro ficou com o compatriota Jadel Gregório. "Eu sabia que poderia acontecer, então não baixei a guarda. Mas agora estou preparado para ter um resultado melhor", afirmou o atleta, que pelo menos não terá a concorrência de Jadel em Guadalajara.
Rogério Bispo, por sua vez, se lembra de estar bem fisicamente durante a competição do salto em distância. Faltou foco. "Eu estava mais preocupado com os outros. O público estava vaiando os outros atletas, e a gente não está acostumado a ver essa torcida contra em outros países. A gente se incomoda porque vê seus amigos serem vaiados". Para 2011, a confiança é total: "estou mais experiente, não tem mais mistério. Vou buscar a medalha que não conquistei no Rio".

Fonte: http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/pan-americano-guadalajara-2011/noticias/0,,OI5411451-EI17730,00-Com+Maurren+de+amuleto+atletismo+tenta+manter+recorde+de+medalhas.html

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