Foto: Dorival Zucatto
A árbitra conta que já sofreu com o preconceito em relação à profissão. "O preconceito ainda existe, porém, em menor escala. Hoje é mais normal ver mulheres atuando em campo. Mesmo assim, os jogadores ainda te testam no começo da partida para sentir as suas reações. Ao longo da carreira você vai conhecendo as pessoas que fazem parte do mundo do futebol e elas vão confiando mais no seu trabalho e esquecendo que você é mulher". A bandeirinha, que fez parte do quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol e pertence ao quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol, atuou em partidas históricas como nas finais do Campeonato Paulista Fem e da Copa Brasil de Futebol Feminino, ambas em 2009.
Afastada dos campos por conta de problemas físicos, Graziele desabafa. "O futebol está cada vez mais ágil e, enquanto eu não estiver 100% para retomar meu trabalho em campo, não vou voltar. Passei por cirurgias nos joelhos e ainda sinto muitas dores no corpo por ter sido ginasta no passado. Então, resolvi cuidar de mim". E, mesmo longe dos campos, Graziele revela seu lado guerreiro. "Eu lutei muito para conseguir me manter na arbitragem por esses anos. Foram noites sofridas com dores. Sempre tive como exemplo na profissão as pioneira Silvia Regina.
Por Ghretta Pasuld
Para Notícias do ABC
Fonte: http://www.revistaloungeabc.com.br/linha-de-frente/283-elas-mandam-fora-e-dentro-do-campo
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