Uma das principais peças do elenco francês chamou a atenção nas primeiras três rodadas do Campeonato Mundial feminino de handebol, no Ginásio do Ibirapuera. Por conta de um problema de saúde, Cleopatre Darleux precisou disputar o torneio em São Paulo com um acessório insólito, especialmente para uma goleira: óculos. Um apetrecho, aliás, que deixa a atleta visivelmente incômoda e receosa em quadra.
Na metade de 2011, Darleux sofreu uma infecção bacteriana ocular por conta das lentes de contato que costumava utilizar em quadra. Para que a jovem goleira, 22 anos, não perdesse os treinamentos e nem ficasse fora do Mundial, a recomendação médica foi de que a francesa utilizasse óculos para corrigir os três graus de miopia comprometem sua visão.
"Eu sou obrigada a usar isso, mas é muito difícil", contou Darleux, exibindo o modelo que utiliza durante as partidas, similar a óculos de natação, mas que, de longe, se assemelham à mascara do Zorro. "Antes tive uns óculos diferentes, menores, que eram muito ruins e me atrapalhavam demais. Esses são melhores", acrescentou.
Ainda assim, a goleira francesa tem dificuldades em se adaptar ao acessório obrigatório para sua participação no Mundial de handebol. Mais do que isso, Darleux é sincera ao admitir o receio de sofrer uma bolada no rosto, que pode representar mais um hematoma ou, então, danos irreparáveis nas lentes.
"É bem desconfortável usar esses óculos durante a partida. Sempre tenho que limpá-los por fora, ou então tirá-los para desembaçar a lente por dentro. Além disso, olha só como já estou", sinalizou a goleira, apontando para pequenas marcas roxas sob seus olhos. "São dos óculos por causa de boladas que eu já levei", sinalizou.
Colega de profissão de francesa, a goleira brasileira Bárbara entendeu a dificuldade de Darleux. "Olha só como eu jogo: não tenho nenhum acessório de proteção, não gosto. Tudo depende da maneira de se adaptar. Os óculos são perigosos, mas, se fosse necessário, teria que fazê-lo", comentou.
Em São Paulo, durante as três partidas da França no Mundial, Darleux ainda não teve grandes problemas com seus óculos - e espera não passar por nenhum outro contratempo: "eu só trouxe dois modelos para a competição. Se acontecer alguma coisa, vou precisar sair para comprar em alguma loja".
Apesar dos óculos, Cleopatre Darleux vem dando conta do recado na meta francesa. A goleira, utilizada com mais frequência nos segundos tempos de partida, vê a equipe com boas chances de classificação para as oitavas de final: apesar da derrota por 26 a 22 para o Brasil na terça-feira, a França é a terceira colocada do Grupo C e precisa vencer um dos dois jogos que tem pela frente para seguir adiante na competição.
Fonte: http://www.terra.com.br/
Na metade de 2011, Darleux sofreu uma infecção bacteriana ocular por conta das lentes de contato que costumava utilizar em quadra. Para que a jovem goleira, 22 anos, não perdesse os treinamentos e nem ficasse fora do Mundial, a recomendação médica foi de que a francesa utilizasse óculos para corrigir os três graus de miopia comprometem sua visão.
"Eu sou obrigada a usar isso, mas é muito difícil", contou Darleux, exibindo o modelo que utiliza durante as partidas, similar a óculos de natação, mas que, de longe, se assemelham à mascara do Zorro. "Antes tive uns óculos diferentes, menores, que eram muito ruins e me atrapalhavam demais. Esses são melhores", acrescentou.
Ainda assim, a goleira francesa tem dificuldades em se adaptar ao acessório obrigatório para sua participação no Mundial de handebol. Mais do que isso, Darleux é sincera ao admitir o receio de sofrer uma bolada no rosto, que pode representar mais um hematoma ou, então, danos irreparáveis nas lentes.
"É bem desconfortável usar esses óculos durante a partida. Sempre tenho que limpá-los por fora, ou então tirá-los para desembaçar a lente por dentro. Além disso, olha só como já estou", sinalizou a goleira, apontando para pequenas marcas roxas sob seus olhos. "São dos óculos por causa de boladas que eu já levei", sinalizou.
Colega de profissão de francesa, a goleira brasileira Bárbara entendeu a dificuldade de Darleux. "Olha só como eu jogo: não tenho nenhum acessório de proteção, não gosto. Tudo depende da maneira de se adaptar. Os óculos são perigosos, mas, se fosse necessário, teria que fazê-lo", comentou.
Em São Paulo, durante as três partidas da França no Mundial, Darleux ainda não teve grandes problemas com seus óculos - e espera não passar por nenhum outro contratempo: "eu só trouxe dois modelos para a competição. Se acontecer alguma coisa, vou precisar sair para comprar em alguma loja".
Apesar dos óculos, Cleopatre Darleux vem dando conta do recado na meta francesa. A goleira, utilizada com mais frequência nos segundos tempos de partida, vê a equipe com boas chances de classificação para as oitavas de final: apesar da derrota por 26 a 22 para o Brasil na terça-feira, a França é a terceira colocada do Grupo C e precisa vencer um dos dois jogos que tem pela frente para seguir adiante na competição.
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