São Caetano do Sul,

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Brasil é hexacampeão sul-americano

Foto:Assessoria CBF
 
 
A Seleção Brasileira Feminina Sub-20 é hexacampeã sul-americana da categoria. Com gols de Andressa e Ludmila, o Brasil derrotou o Paraguai em Fray Bentos, no Uruguai.
 
As brasileiras podiam até empatar que levariam o título para casa, já que tinham nove gols de saldo, contra os seis paraguaios.
 
Entretanto, este não era o propósito nem o objetivo do Brasil. Toda a equipe queria ser campeã e para isso, as jogadoras lutaram durante os 90 minutos dentro de campo.
 
A cidade de Fray Bentos, que abraçou e apoiou a competição desde a primeira fase, esteve presente na grande final: mais de 800 pessoas assistiram a Brasil x Paraguai, no Parque Liebig’s.
 
Na primeira etapa, Djenifer quase abriu o placar. Andressa cobrou o escanteio, tocou para Patrícia Sochor que ajeitou para a volante do Brasil. O chute foi direto para fora.
 
Andressa bateu forte de fora da área, mas a bola raspou no travessão e saiu. Patrícia Sochor e Gabriela também tiveram suas oportunidades.
 
O Paraguai estava jogando recuado, mas aproveitava alguns contra ataques. 
 
Ludmila foi derrubada na grande área e a capitã foi para a cobrança. Bola no alto, no canto direito da goleira Recalde, e 1 a 0 para o Brasil no placar.
 
Nos minutos iniciais da segunda etapa, as paraguaias estiveram a ponto de empatar. Em bola parada, elas cabecearam duas vezes até que a bola saiu.
 
Quem marcou, no lance seguinte foi o Brasil, com Ludmila. A atacante recebeu a bola de Andressa, driblou duas zagueiras e tocou na saída da goleira.
 
Depois de uma bela jogada da capitã e de Ludmila, Patrícia Sochor ficou cara a cara com a goleira Recalde. A camisa 11 tentou bater tirando da camisa 1 paraguaia, mas a bola foi para fora.
 
Apesar de ter algumas chances para os dois lados, o placar já estava definido: 2 a 0 e o título para a Seleção Brasileira.
 
 
Brasil: 1. Letícia Izidoro, 2. Letícia Santos, 3. Nágela, 4. Julia Bianchi e 6. Camila; 8. Djenifer e 5. Gabriela; 18. Ludmila (7. Maria Eduarda) , 10. Andressa e 11. Patrícia Sochor (20. Cássia); 21. Natália (9. Byanca)
Paraguai: Recalde, Mora, Fanny Godoy, Rosália Godoy, Riso, Alonso, Pico (Romero), Martínez (Espinolla), Garay (Hermosilla), Del Valle e Alvarez
 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A melhor Jogadora do Ano da FIFA 2013


Foto:Ruben Sprich - Reuters
 
Cerca de meia hora depois de receber o prêmio de Jogadora do Ano da FIFA 2013, Nadine Angerer ainda não conseguia acreditar que havia sido chamada para subir ao palco. Porém, ao observarmos o desempenho da jogadora de 35 anos ao longo dos últimos 12 meses, fica claro que a honra recebida não foi por acaso.

Na Eurocopa Feminina Suécia 2013, a goleira alemã foi a figura decisiva no caminho rumo ao oitavo título continental do seu país. Recordista em número de atuações pelo selecionado germânico, ela foi o principal nome da equipe e defendeu dois pênaltis na decisão contra a Noruega.

"A atmosfera no estádio estava fantástica", afirmou a excepcional arqueira em entrevista exclusiva ao FIFA.com, relembrando a final da Eurocopa em Gotemburgo. "Desde o vestiário já ficou perceptível que a equipe queria ganhar a qualquer custo. Desde o primeiro minuto, sentimos no campo que a seleção estava pegando fogo. Sinceramente, em nenhum momento tive o sentimento de que poderíamos perder. Obviamente, defendi os dois pênaltis e contribuí para a vitória, mas eu sabia que a equipe era forte o suficiente para ganhar a final."

Montanha russa emocional na Suécia
Desde antes do início da Eurocopa Feminina, Angerer estava determinada a defender o título e não tinha dúvidas sobre a qualidade da jovem seleção alemã, que no entanto ficou sem seis jogadoras titulares no torneio. "Eu conhecia pelos jogos preparatórios o potencial da nossa seleção", comentou a Jogadora do Ano da FIFA 2013, que falou sobre a campanha vitoriosa na Suécia. 
"Eu sabia que, quando conseguíssemos controlar o nervosismo e fizéssemos um ou dois bons jogos, ganharíamos autoconfiança e conseguiríamos vencer a competição. Foi um torneio cansativo, e passamos por uma montanha russa das emoções. Recebemos muitas críticas. Mas conseguimos amadurecer juntas como equipe e no final merecemos o título."

Ao falarmos sobre a sua importante contribuição para o sucesso da Alemanha, a jogadora, que já defendeu o seu país em 127 partidas, permaneceu reservada. "Tínhamos uma boa mistura na equipe, não apenas eu", disse. "Os pilares da seleção eram atletas como Saskia Bartusiak, Annike Krahn e Célia Okoyino da Mbabi, que agora se chama Sasic. Trabalhamos muito juntas. Quando tudo funciona na equipe, não é preciso uma líder. Mas nem sempre tudo deu certo para nós, e foi muito importante também para as jogadoras mais jovens que tínhamos alguns pilares na seleção. De qualquer forma, a nossa experiência foi importante. As jogadoras experientes conversaram muito e tentaram tirar a pressão das mais jovens."

Alterações e continuidade
Em 1996, Nadine fez a sua estreia pela seleção alemã principal. Desde então, o seu papel dentro da equipe mudou muito. Hoje em dia ela é a capitã e precisa não apenas tirar a responsabilidade dos ombros das jogadoras mais jovens, mas também passar a sua experiência para elas. "Precisamos estar sempre lá", disse. "Não apenas no campo, mas também fora dele. Obviamente que evoluí muito nos últimos 17 anos. Aprimorei o meu jogo e melhorei continuamente desde que comecei a trabalhar com o preparador de goleiros Michael Fuchs."

A posição de goleira no futebol feminino também passou por grandes modificações. "A goleira era sempre o ponto fraco, e era comum que em muitas equipes as goleiras não fossem muito boas", explicou. "O foco frequentemente recaía apenas sobre as jogadoras de linha, e as goleiras ficavam um pouco ofuscadas. Agora a posição é reconhecida, e muitos projetos foram iniciados para dar uma melhor formação às goleiras."

Essas não foram todas as mudanças na vida da jogadora de 35 anos. Em setembro de 2013, Nadine se transferiu para atuar na Austrália defendendo o Brisbane Roar. Em abril deste ano, ela partirá para mais uma aventura, desta vez vestindo a camisa do Portland Thorns nos Estados Unidos.

"Depois das duas primeiras semanas, eu já sabia que a decisão de ir para o Brisbane havia sido correta", disse. "O Campeonato Australiano é muito bom. Já a Liga Americana será ainda mais forte que a australiana. Eu queria conhecer mais um continente e ver como são os treinamentos, como é o clima dentro da equipe. Em cada país há uma mentalidade diferente, e esse aspecto me interessa muito."

Mas é claro que também há certas coisas que poderiam permanecer como são. Quando questionada se estará debaixo das traves alemãs também para a disputa da Copa do Mundo Feminina da FIFA Canadá 2015, Angerer não hesitou. "Com certeza", prometeu.
 
Fonte: FIFA.com

Reportagem de Portugal: Árbitra FIFA Tânia Fernandes Morais

Foto: Futebol Feminino Portugal
 
Tânia Fernandes Morais é árbitra FIFA da Federação de Futebol do Luxemburgo. Aos 31 anos, a portuguesa explica que sempre quis ter uma atividade que não fosse muito comum para as raparigas e poder mostrar às pessoas que conseguia fazer uma boa arbitragem.
Tânia Fernandes Morais nasceu em Seia, mas aos oito anos acompanhou a família quando emigrou para o Luxemburgo.

O futebol sempre a atraiu. Aos 16 anos formou uma equipa com amigas e assumiu-se como guarda-redes. Um ano mais tarde iniciou-se na arbitragem, influenciada pelos dois irmãos também árbitros, embora hoje apenas um continue em atividade.

A árbitra recebeu em 2011 as insígnias da FIFA como árbitra-assistente, e em 2012 passou a árbitra internacional.

No passado dia 14 de setembro de 2013, Tânia Fernandes Morais arbitrou pela primeira vez um jogo da liga masculina do Luxemburgo, a partida Käerjéng – Racing.

Tânia Fernandes Morais sonha dirigir uma final europeia ou mundial, mas, para isso, o objetivo principal é mais acessível: dirigir uma final masculina da Taça do Luxemburgo.
 
In rtp.pt

Árbitra Daiane Madeira de Santa Catarina



por Begair Godoy

Formada pela Federação Catarinense de Futebol e pela escola de arbitragem Gilberto Neuhaus, a lagena Daiane Madeira, de 29 anos, atua como assistente há 9 anos. Ela sonha em se tornar árbitra principal da Confederação Brasileira de Futebol. Ano passado  trabalhou nos 11 jogos do Inter de Lages na Divisão de Acesso como quarta árbitra.

Para ela foi uma experiência desafiadora e uma oportunidade para mostrar seu trabalho para a cúpula da federação catarinense. “O melhor momento foi poder ver o estádio Tio Vida lotado para a final do Inter e Blumenau, foi emocionante mostrou que Lages tá junto”, diz ela.

O quadro hoje tem 17 mulheres no estado e todas arbitras assistentes. Daiane é a única representante da Serra Catarinense. Ainda não há vaga para árbitra principal para mulheres.

Apesar de sua pouca estatura, 1m58cm e os seus 52 quilos ela consegue se impor em campo e mostrou que sabe o que está fazendo.  A  função do 4º árbitro inicia duas horas antes da partida e termina após finalização das súmulas no vestiário.

 É também responsabilidade do quarto árbitro checar os uniformes dos jogadores, conferir as bolas, cuidar dos maqueiros, quem fica em campo, imprensa, manter a ordem, realizar as substituições, anotar cartões e se algo impedir que um dos árbitros trabalhem estar pronto para substitui-lo, além de outras tarefas.

 Manutenção: Para manter-se no quadro da federação, Daiane passa anualmente por testes físicos e teóricos. “Treinar e estudar é o foco”, diz ela. “A federação cobra testes iguais da CBF, então o preparo é pesado o ano todo e diariamente, faça sol, chuva ou frio. Sigo uma planilha de treinos à risca. Desloco-me diariamente da minha
residência 8 quilômetros entre ida e volta até o estádio, lá treino a parte
aeróbica e força e também faço treino prevenindo lesões”, salienta. Corintiana fanática, a lageana acredita que 2014 será de desafio para ela e para o Coringão. “A mudança de técnico exige mais planejamento e com certeza virão mudanças no elenco. Adorei a forma de trabalho do Tite, fará falta para o time. Espero um boa temporada para nos garantir na Libertadores em 2015”.


Daiane Madeira

A jovem  que cresceu em meio ao futebol, conta como é  atuar numa função que predominantemente é exercida por homens. Fala dos desafios e de como a arbitragem é importante na sua vida.

CL: Como você se encantou pela arbitragem?

Daiane Madeira Minha origem na arbitragem é devido ter um árbitro em casa, meu pai, Jairo Madeira, o Tio Zaga. Cresci acompanhando-o com as súmulas que trazia para fazer, sempre me metia em ajudá-lo. Também acredito que nasci predestinada para isso, é paixão.

CL: É difícil fica sem falar de arbitragem?

Daiane MadeiraA arbitragem está no meu dia a dia, se não estou trabalhando, tô
assistindo jogos na tv, ou trocando ideias sobre o assunto e de
lances polêmicos.

CL: Como vê o papel da mulher neste contexto?

Daiane Madeira Sempre cito: Nós mulheres conquistamos, entre muitos outros, o
direito de estar dentro do solo sagrado (campo de futebol), esta conquista foi através de muito trabalho e dedicação, treinamentos e aplicação no estudo e no entendimento do espírito das 17 regras. Por natureza somos mais detalhistas e queremos obter o máximo em tudo que fazemos. A luta é diária.

CL: O que faz para se atualizar?

Daiane Madeira: Leio constantemente o livro de regras, a trívia da FIFA, me atualizo
através de vídeos, assisto jogos. Para ser um bom árbitro, tem que entender bem as regras e ter bom preparo físico.



Foto e Fonte:Arquivo CL
http://www.clmais.com.br/informacao/66959/daiane-viu-de-perto-o-acesso-do-internacional-de-lages

domingo, 19 de janeiro de 2014

Assistentes, jogadores, técnicos e torcidas aprovam bandeiras da paz

Foto:FPF

Neste sábado (18), o Paulistão Chevrolet 2014 inicia a temporada do futebol profissional e a principal novidade estará fora das quatro linhas, já que os árbitros assistentes terão as suas bandeiras na cor branca. A ideia da Federação Paulista de Futebol é de pregar a paz dentro dos estádios.

No estádio Pacaembu, onde se enfrentam Palmeiras e Linense, o assistente João Edilson de Andrade falou sobre esta novidade. “A arbitragem por si só já prega a paz e dar andamento ao futebol, porém, pelos últimos ocorridos, todos ficaram preocupados em fazer um espetáculo sem que a violência apareça de qualquer forma”, afirmou Andrade.

Para ele, as bandeirinhas da paz vão propiciar a possibilidade de participar de um movimento importante contra a violência. “Acho uma excelente iniciativa, pois nós coadjuvantes do jogo temos a oportunidade de participar efetivamente disso e também de mostrar a nossa preocupação e nossa vontade de evitar a violência”, declarou o auxiliar.

Assim como o seu companheiro de arbitragem para esta partida, a bandeira Maiza Tales Paiva também elogiou a iniciativa na busca pela paz. “Acho legal esta iniciativa, pois o público ficou chocado com as cenas de violência no último ano e não poderíamos ficar parados. Tínhamos que nos mobilizar para ajudar a parar com essa violência. Então esta iniciativa dentro do futebol terá a função de passar a imagem da paz para a sociedade”, afirmou.

Boleiros aprovam
Contente também com a novidade, o treinador do Linense, Bruno Quadros definiu que qualquer tipo de auxilio contra a violência é fundamental. “O futebol é um momento de alegria e lazer, a violência não é legal em lugar nenhum e o esporte sempre mostrou isso, sempre foi contra a esse tipo de atitude, portanto, tudo que vier para ajudar a expandir a paz é vista com bons olhos”, disse o comandante alvirrubro.

Novidade na ala direita do Palmeiras, Serginho também comentou sobre a importância de combater atitudes bárbaras nos estádios. “O que vimos, principalmente ano passado, foi muito feio e isso tem que parar. O futebol é família, amigos e alegria, então temos que combater a violência sempre”, falou o camisa 20.

Torcida também
Para acompanhar a estreia alviverde no ano do seu centenário, o torcedor Gilberto Marques trouxe a sua família ao Pacaembu e espera que esta medida das bandeiras da paz sejam um ponto de partida para encerrar com os conflitos nos jogos. “As torcidas organizadas trazem ao esporte muita violência e a família não vem, quando vem fica em um local separado deles e fica apreensivo em trazer crianças. Mas, hoje com essas medidas podemos pensar em ter mais tranquilidade nos estádio”, finalizou o palmeirense.

Fonte: FPF
Autor: Gustavo Soler
link:http://refnews.wordpress.com/2014/01/19/assistentes-jogadores-tecnicos-e-torcida-aprovam-bandeiras-da-paz/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Conmebol convoca Ana Karina Marques e Katiuscia Mendonça para Sul-Americano Feminino Sub-20

Foto: site Anaf
Torneio será disputado no Uruguai entre os dias 13 e 31 de janeiro de 2014.

A Conmebol – Confederação Sul-Americana de Futebol – convocou 10 arbitras e 10 assistentes para o Campeonato Sul-americano Feminino Sub-20 que será disputado no Uruguai entre os dias 13 e 31 de janeiro de 2014.
As convocadas deverão se apresentar no dia 09 de janeiro em Montevidéu no Uruguai onde serão submetidas a cursos prévios, palestras, testes físicos e teóricos.
A arbitragem brasileira será representada pela árbitra Ana Karina Marques e pela assistente Katiuscia Mayer Berger Mendonça.
O torneio classificará três seleções, que participaram no Mundial da FIFA, correspondente à categoria, do dia 05 ao dia 24 de agosto de 2015 no Canadá.
O Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino Sub-20 é uma competição organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) para jogadoras com até 20 anos de idade. Na primeira edição, apenas jogadoras até 19 anos eram permitidas.
É disputado desde 2004 e classifica as seleções participantes para a Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-20.
A Seleção Brasileira foi campeã de todas as cinco edições já realizadas.

Fonte: http://www.anaf.com.br/2014/?p=5464

PARABÉNS MENINAS!!!!
Grazi

Assistentes dos árbitros vão usar bandeiras brancas no Paulista

Foto:Uol.Folha-Divulgação
No lugar das tradicionais quadriculadas amarela e laranja, os assistentes usarão bandeirinhas brancas.

A Federação Paulista de Futebol decidiu mudar a cor das bandeirinhas que os assistentes dos árbitros vão usar no Estadual deste ano. No lugar das tradicionais quadriculadas amarela e laranja, ela será branca.
A justificativa da entidade é que essa mudança faz parte de uma campanha para promover a paz nos estádios.
Segundo o presidente da Federação Paulista, essa campanha será lembrada toda vez que um bandeirinha levantar o instrumento para marcar arremessos laterais, impedimento ou fazer outras sinalizações,
"Os torcedores vão se lembrar de que 'para a paz não existe impedimento'", disse o presidente da federação, Marco Polo Del Nero, via assessoria de imprensa.

As bandeiras brancas serão utilizadas em todos os jogos do Estadual .

Fonte: folha.uol.com.br

Eu adorei a idéia!
Grazi