São Caetano do Sul,

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Campeonato Paulista:Rio Preto enfrenta a reforçada Ferroviária



Nesta sexta-feira, às 15h, Rio Preto e Ferroviária iniciam a disputa por uma vaga na final do Campeonato Paulista. O jogo de ida da semifinal entre as agremiações será no estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto.

Chicão, técnico do Rio Preto, falou sobre o duelo. “Cada jogo é uma história. Tenho alguns desfalques, mas tenho certeza que será uma grande partida. Espero que a gente saia daqui com uma vantagem de pelo menos dois gols, para termos uma vantagem fora de casa na volta”, avaliou.

O comandante enalteceu a rival Ferroviária. “Elas tem oito atletas na Seleção. Para gente isso é bom, pois iremos jogar dobrado em busca da vaga. Temos uma base que deu certo. Estamos muito satisfeitos com nosso plantel”, completou.

Já a Ferroviária tem a volta da lateral direita Maurine, jogadora da Seleção Brasileira. Por outro lado, o time perdeu a volante Bia, que recebeu o terceiro cartão amarelo e terá que cumprir suspensão neste confronto.

O técnico Douglas Onça lembrou dos confrontos com o Rio Preto na primeira fase (empate fora de casa por 2 a 2 e vitória pelo placar mínimo diante da torcida). “Na primeira fase, as duas partidas foram muito equilibradas. Acho que o equilíbrio também pautará esta semifinal”, avaliou.

Ficha técnica
Rio Preto: Cris; Carol Arruda, Carol e Ana Alice; Di, Giovana, Siméia, Adriana e Barrinha; Jé e Darlene.
Técnico: Chicão.

Ferroviária: Luciana; Diane, Géssica, Marina e Mônica; Beatriz, Maurine e Raquel; Rafaela Travalão, Paula e Nenê.
Técnico: Douglas Onça.

Árbitro: Wanecley Lopes da Silva;
Assistentes: Edson Rodrigues dos Santos e Claudenir Gonçalves da Silva
Local: estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto;
Data: sexta-feira, dia 15, às 15h.


Fonte: Federação Paulista

Paulista Feminino: Confiantes por jogar em casa, XV de Piracicaba encara o invicto São José



Nesta sexta-feira (15), XV de Piracicaba e São José se enfrentam pela primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista Feminino, no estádio Barão de Serra Negra. Jogando em casa, as mandantes esperam encerrar com a invencibilidade da rival para abrir vantagem na disputa para chegar à decisão, porém, as visitantes pretendem manter o 100% no estadual, mesmo atuando longe dos seus domínios.


Ciente da excelente campanha e da força do elenco das suas adversárias, o técnico Leandro Silva se preocupou em passar tranquilidade às meninas do clube piracicabano para saírem vitoriosas. “Converso bastante com elas. Todas devem acreditar em si mesmas e se entregarem dentro de campo e jogar bola. Não temos que temer, pois nome não ganha jogo. Temos que entrar focados para conseguirmos a vitória”, declarou.

Sobre a partida, o comandante do XV de Piracicaba aposta em um jogo complicado, mas crê que o fator casa pode ser determinante para abrir vantagem na decisão pela vaga. “Espero por um jogo difícil, pois o time do São José tem as melhores jogadoras da Seleção Brasileira. O primeiro jogo será em casa e queremos fazer um bom resultado para levarmos a vantagem para a partida de volta”, disse Leandro.

Para este confronto, o técnico Adilson Galdino não terá problemas para escalar sua equipe e poderá repetir as mesmas 11 jogadoras que começaram a última partida, quando o São José bateu o América São Manuel, por 2 a 1, em casa e avançou para a semifinal do torneio.

Adilson Galdino mostrou ter um bom conhecimento da equipe que irá encarar nesta sexta-feira e afirmou que o time está preparado para encarar o primeiro jogo da semifinal. “É uma equipe experiente, com algumas atletas que já tiveram alguma passagem pelo São José também. É uma equipe bem preparada, com um bom treinador e que tem boas jogadoras, como a atacante Giovana e a Karen, que já jogou no Santos quando o time existia. Elas têm também a zagueira Jujuba, muito eficiente e a Laís, meio campista, que parece ser uma boa jogadora. Tenho que destacar basicamente a força do elenco todo. 

Ficha TécnicaXV de Piracicaba: Elaine Pernalonga; Maria, Carol, Juliana e Letícia; Stephane, Monique, Rayssa e Giovanna; Negueba e Karen.
Técnico: Leandro Silva.

São José: Thaís; Paula, Daiane, Renata e Mariana; Michele, Priscila, Francielle e Andressa; Giovania e Michele.
Técnico: Adilson Galdino.

Árbitro: Lucenilton Souza Ferreira;
Assistentes: Fausto Augusto Viana Moretti e Maiza Teles Paiva;
Local: estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba;
Data: Sexta-feira, 15, às 15h.

Fonte: Federação Paulista

Morgan acusa FIFA de usar o futebol feminino como experimento para o masculino: “Eles estão nos tratando como uma segunda categoria".

Foto: Letícia Alves
Por:TMZ

Em paralelo ao Mundial Sub-20 que está acontecendo no Canadá, uma importante discussão fora dos campos está ganhando força:
Aproximadamente 40 jogadoras de diversas seleções se juntaram em uma espécie de organização, contestando a utilização da grama artificial na Copa do Mundo da categoria principal da modalidade, que será disputado também no Canadá, em junho de 2015.

Alex Morgan, uma das organizadoras do grupo e estrela americana, foi ainda mais longe. Em entrevista ao site TMZ, ela acusou a FIFA de trata-las como “testes para o futebol masculino”. “Eles estão nos tratando como uma segunda categoria, em relação aos homens. Usar as mulheres como “porquinhos-da-índia” nos experimentos deles não é certo.” disse Morgan.

O grupo, que conta com nomes como o de Morgan, Abby Wambach, Heather O’Reilly, Nadine Angerer e outras, enviou uma carta oficial à FIFA no dia 27 de Julho. A Foxsports, obteve uma cópia da carta e divulgou alguns trechos que diziam que “o uso da grama artificial é considerado inferior no futebol internacional e seu uso é discriminatório e viola leis canadenses”. Também diz que “As melhores jogadoras do mundo merecem jogar em superfícies oficiais o que não é o caso da grama sintética”. A carta finaliza dizendo que, caso a FIFA se recuse a voluntariamente acatar o pedido, providências legais serão tomadas.

Um porta voz da FIFA, confirmou que a instituição recebeu a carta, mas que não tem nenhum comentário a fazer. No entanto, o presidente Joseph Blatter defendeu a utilização da grama sintética e chamou isso de “o futuro”. Já a Confederação Canadense de Futebol, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

Em tom de desabafo, atletas consagradas se mobilizam em defesa da modalidade e da seleção feminina sub-20.

Foto:Letícia Alves

Por: Rafael Alves

Parece que as críticas sobre a derrota da Seleção Feminina e a comparação com o vexame da Seleção Masculina tiraram de vez a paciência das atletas. Dois dias depois do acontecido, muitas  atletas consagradas saíram em defesa do elenco sub-20 e de quebra, desabafaram sobre o atual momento do futebol feminino no país. 


Mais de 100 atletas, entre profissionais e amadoras publicaram o texto com o título "NUAS E CRUAS", onde mostram descontentamento da maneira que a modalidade é tratada.

Erika, Cristiane, Fabi Baiana, Marta, Carla Índia, a goleira Thaís Picarte e Mayara, são algumas das atletas que publicaram em seus perfis a nota.

Confira na íntegra:

"NUAS E CRUAS"
Quem nunca sonhou em ser um jogador de futebol?
Em um país machista e preconceituoso que nunca acreditou, aceitou ou investiu de verdade no futebol feminino, é muito difícil para nós sonhar. Que o diga as meninas da Seleção sub-20, derrotadas pela Alemanha por 5 a 1 na última terça-feira, e expostas a uma chuva de criticas e comparações completamente equivocadas, sem nenhum conhecimento sobre a nossa modalidade ou sobre a realidade em que vivemos.
Ficamos chocadas com as manchetes sensacionalistas, as ligações esdrúxulas com a vexatória derrota da Seleção masculina na última Copa do Mundo, e com centenas de baboseiras escritas sobre as jovens atletas que, diga-se de passagem, nem competição sub-20 têm no Brasil para se formarem devidamente como “jogadoras de verdade”.
Esta nota, em comum acordo com mais de 100 atletas do futebol feminino, se faz mais do que necessária e vem em tom de desabafo, não para julgar técnica ou taticamente a partida em questão, nem para competir com o futebol masculino, mas para mostrar que somos de carne e osso, existimos, queremos ser ouvidas, não só nas derrotas e nos vexames, mas nas notícias e no dia-dia. Queremos a exposição dos nossos problemas, assim como dos nossos jogos e campeonatos. Queremos, inclusive, que nos ajudem a cobrar as pessoas e as entidades que têm o papel de zelar pelo nosso esporte e não estão nem aí para ele. Chega!
Não há e nunca houve estrutura que nos permitisse dedicação integral ao futebol. A maioria de nós treina 6 dias por semana, estuda, trabalha e ainda é dona de casa. Somos amadoras e sabemos que não será por meio da “profissão” que, por amor, escolhemos para viver que garantiremos o nosso futuro ou a nossa aposentadoria. Não temos mordomia nem salários astronômicos, no máximo temos acordos verbais e ajudas de custo durante 3 ou 6 meses do ano, período das competições femininas no país.
Vivemos de sonhos.
Aliás, se há alguma coisa em que somos realmente craques é em sonhar. Sonhamos com mais clubes e com mais jogos, sonhamos com o reconhecimento por parte da CBF de que se deve investir no futebol feminino, sonhamos que a nossa luta valerá a pena e que o nosso esforço será capaz de pavimentar a estrada pela qual as nossas crianças e jovens se sentirão bem ao praticarem o futebol feminino nas escolas e nos clubes, sem que recebam um olhar ressabiado ou a falta de incentivo da família.
Se um dia as meninas puderem escolher o futebol como profissão, a nossa dedicação terá valido a pena. Aí sim aceitaremos que nos falem de vergonha, de fracasso, de vexame e de atropelamento. Mas antes disso, enquanto as nossas condições de trabalho forem semelhantes a das peladas que você joga aos finais de semana, respeite-nos e entenda que estamos fazemos milagre ao competir de igual para igual com as principais seleções do mundo, que não param de investir e de se desenvolver.
Não queremos ser isca para nos usarem em meio a atual crise do futebol brasileiro como alguns aproveitadores fizeram com as nossas talentosas meninas da Seleção sub-20. Nós, que vivemos o dia a dia, sabemos que o futebol feminino do Brasil está em crise desde a data do seu nascimento, mas estamos dispostas a mudar essa realidade. Basta nos darem a oportunidade, investirem em nós e acreditarem no nosso talento e no nosso amor pelo esporte. Chega de sonhar, é hora de sentar a mesa com a CBF e fazer acontecer, doa a quem doer.

Fonte: www.planetafutebolfeminino.com.br

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Seleção Feminina: Atacante Rafaela

Foto: Assessoria CBF

Rafaela é atacante convicta, mas sabe da concorrência em sua posição dentro da Seleção Brasileira Feminina Sub-20. Durante as cinco etapas de treinamento em Pinheiral, desde a conquista invicta do Sul-Americano do Uruguai, Rafa treinou também como meia.
- No início eu fiquei um pouco perdida, mas eu quero jogar, independentemente da posição, seja no ataque ou no meio, vou dar o melhor quando entrar em campo.
Ser polivalente, ou seja, poder atuar em posições diferentes é uma qualidade importante, principalmente em uma competição em que só podem ser convocadas 21 jogadoras, sendo três goleiras.
Rafa começou a jogar futebol criança em sua cidade natal, São José da Barra, em Minas Gerais. Em 2011, aos 15 anos, a jogadora fez um teste no clube Ferroviária de Araraquara; a ideia era que ela ficasse 15 dias treinando, mas a saudade dos pais não deixou e a menina voltou para casa.
Os pais, Sirlei e Marcos, foram os verdadeiros responsáveis pela volta da menina ao Ferroviária.
- Eles sabiam o quanto eu sonhava em jogar em um time profissional e foram os maiores incentivadores. 
No Ferroviária, Rafa foi campeã da Copa do Brasil em março deste ano.
Agora, na Seleção Brasileira, a jogadora aguarda ansiosamente a estreia do Brasil no Mundial do Canadá.
- Temos que estar concentradas para todos os jogos. Não viemos passear no Canadá, viemos ser campeãs mundiais e vamos dar o nosso melhor para alcançar este objetivo.

Seleção Feminina:Doriva Bueno comanda tático em Edmonton

Foto: Rafael Ribeiro -CBF

O técnico Doriva Bueno comandou neste domingo o primeiro trabalho tático em Edmonton, no Canadá. O treino, em Claireview Park, visou à estreia da Copa do Mundo, que será nesta terça-feira, 5 de agosto, contra a China, às 20 horas (23 horas de Brasília).
Antes do trabalho tático, Juninho Brilhante, o preparador físico, comandou o aquecimento: prancha frontal e lateral revezando com movimentação nos cones - skiping, dribling, corrida com passada larga, corrida de costas e twiste.
Em seguida, foi a vez de Doriva e seu assistente Rúbio Alencar entrarem em campo para a parte tática. 
O time titular escalado foi Letícia, Letícia Santos, Nágela, Julia e Camila; Gabi e Djenifer; Byanca, Andressa e Patrícia; Duda. A única mudança na equipe foi Carol Baiana no lugar de Duda. A equipe escalada é a mesma que foi campeã sul-americana neste ano no Uruguai.
Do outro lado do campo estavam Letícia Bussato e Nicole se revezando no gol; Thaynara, Carol Gomes, Gabi Lira, Fernanda, Gabi Portilho, Rafaela e Carol Baiana (Duda).
Doriva parava o treino sempre que necessário para orientar a movimentação e posicionamento. Depois, o técnico fez algumas jogadas de bola parada.
- As jogadas de bola parada são muito importante para que não esqueçamos nenhum detalhe durante a partida - disse Letícia Santos.
Nesta segunda-feira, às 15h30 (18h30 de Brasília), a Seleção treinará no Estádio Commonwealth, local do jogo de estreia.