São Caetano do Sul,

terça-feira, 19 de julho de 2011

Graziele Crizol é a bandeirinha de São Caetano

Assistente de arbitragem faz sucesso nos gramados desde 2004...


    foto Dorival Zucatto

Paulo Moussalli

Ela é simpática, bonita e recebe cantadas dos jogadores em todos os campos de futebol em que pisa. Também tem o poder de anular gols, assinalar impedimentos e até decidir campeonatos com sua ferramenta de trabalho. Pelas características citadas, parece que estamos falando sobre a polêmica e conhecida bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que posou para a revista “Playboy”. Mas a assistente em questão é Graziele Crizol, de 28 anos, que desde 2004 faz parte do quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF).
A moradora de São Caetano aprendeu a gostar do futebol desde pequena. O pai atuava no Cerâmica, time de várzea da cidade, e sempre levava a filha para os jogos. Foi o suficiente para Graziele esquecer os passeios no parque e começar a acompanhar os jogos do clube do coração no estádio. Porém, a inspiração para participar do futebol de dentro de campo partiu da árbitra Silvia Regina de Oliveira, pioneira da arbitragem feminina no país.
A novata chegou a iniciar o curso da Federação, até que em um simples jogo festivo entre políticos, uma das integrantes do trio de arbitragem não apareceu para a partida. A torcedora, que estava nas arquibancadas, recebeu uma ligação de Silvia. "Ela disse que eu iria ‘bandeirar’ a partida. Fiquei nervosa, já que eu não sabia nem pegar na bandeira", diverte-se.
A assistente acredita que teve uma boa atuação, mas só "errou" quando anulou o gol do governador Geraldo Alckmin. "Estava tudo combinado para ele fazer o gol, só que a Silvia esqueceu de me avisar. O governador não conseguiu tocar na bola o jogo inteiro e, quando ele pegou, dei impedimento", lembra sorrindo.
Nos três anos de experiência como assistente, Graziele participou de jogos da série A do Campeonato Paulista e da Copa São Paulo de Futebol Júnior. No segundo semestre, ela foi escalada nas partidas da Copa Federação Paulista de Futebol e do Paulista sub-20. A maior fonte de renda, porém, vem dos jogos comemorativos. "São poucos que conseguem viver só da arbitragem no Brasil", lamenta a bandeira.
A assistente pretende ascender de divisão , e revela que não passa pela sua cabeça entrar no quadro da Federação Internacional de Futebol (FIFA). "Eu quero casar e ter filhos. Caso eu seja FIFA, as viagens atrapalharão meus planos", finaliza Graziele, que não pensa em seguir os passos de Ana Paula e posar nua em uma revista masculina.
fonte:https://www.metodista.br

Um comentário:

  1. Achei que tinha no máximo uns vinte anos, mas mulher bonita é assim mesmo, os anos passam e a beleza continua.rsrs.Anulou um gol do Governador?Isso que é levar a sério a arbitragem.kkk...aliás ele é natural da minha cidade Pindamonhangaba.Vai fundo nos objetivos porque quem nasceu para o futebol não adianta, tem que arrumar um tempo pra ele.

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