São Caetano do Sul,

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Musas do Esporte: Atleta mais sexy do mundo superou a morte do pai antes de lance histórico


Foto: Reprodução/FHM Holanda

Superando figuronas como Maria Kirilenko, Ronda Rousey e Danica Patrick e brasileiras como Jaqueline e Carolina Solberg, Ellen Hoog foi escolhida a atleta mais sexy do mundo em eleição promovida pelo site Bleacher Report. Mas não é só de beleza que vive a jogadora de hóquei na grama. Em anos com a seleção holandesa, a bela colecionou títulos internacionais.
Atuando pela Holanda desde 2004, Hoog foi campeã olímpica em Pequim, em 2008. Neste ano, repetiu o feito em Londres ao conquistar sua segunda medalha de ouro. Antes disso, no entanto, a musa teve de superar um drama familiar e o momento mais tenso de sua carreira para poder subir no degrau mais alto do pódio.
Além dos títulos olímpicos, Hoog também foi campeã da Copa do Mundo de 2006 e do Champions Trophy, tradicional torneio de hóquei na grama, em 2004 e 2005. Outra conquista da bela foi tricampeonato do Europeu, torneio que poderia ter marcado o fim de sua carreira.
Uma semana depois de ser campeã europeia em 2005, Hoog teve de lidar com a morte de seu pai, que não venceu a luta contra o câncer. Após a perda, a musa ficou um tempo sem jogar e chegou a pensar em retirar-se definitivamente do esporte.
No entanto, no início de 2006, a beldade motivou-se para retornar às quadras. Mal sabia ela que, anos depois, teria de enfrentar o momento mais tenso de sua carreira: na semifinal das Olimpíadas de Londres, após empate no tempo normal, coube a ela cobrar o último pênalti contra a Nova Zelândia. Resultado: bola na rede e Holanda na final.
Na decisão, Hoog ajudou sua seleção a vencer a Argentina e conquistar a segunda medalha de ouro seguida nos Jogos. O retorno aos campos, então, valia a pena: após vencer a dor, chegou à glória pela conquista.

Ex-bandeirinha Ana Paula de Oliveira diz que ainda sofre preconceito e festeja legado deixado às mulheres


Crédito:Divulgação/Record

A ex-bandeirinha Ana Paula de Oliveira pode ter deixado os gramados em 2010, mas não deixou o futebol, nem as consequências de ser uma mulher em um ramo de predominância masculina. Hoje comentarista de uma TV de Belo Horizonte, Ana Paula lamenta ainda sofrer preconceito, mas comemora ter deixado um legado para as mulheres que desejam trabalhar na arbitragem de futebol.
“Não adianta a gente pensar que o preconceito foi quebrado, porque ele não foi”, pontuou a ex-bandeirinha em entrevista ao Salto Alto.
Ana Paula começou a frequentar campos de futebol aos 14 anos, quando acompanhava seu pai nos jogos em que ele atuava como árbitro amador. Desde então, cresce a paixão pelo esporte que a fez superar o preconceito, as cobranças e os xingamentos.
Uma das pioneiras no ramo, ela é procurada, hoje, por outras bandeirinhas que estão começando na profissão e deixa um recado para que superem o preconceito: muito estudo e seriedade.
“O que eu desejo às meninas é que se dediquem muito, com muita seriedade e competência. Quando a gente é sério, chegamos com propriedade nos nossos objetivos e, quando chegamos lá, somos respeitados”, aconselha.
Além das advertências, Ana Paula deixa também um legado às mulheres com o espaço que conquistou. Ela foi a primeira mulher a participar de uma final de campeonato paulista, chegando a atuar em três finais da competição (em 2003, em 2004 e em 2007),  bandeirou na final da Copa do Brasil de 2006, participou dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004 (competição da qual foi eleita árbitra revelação) e atuou em dois jogos de oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.
“Eu fico feliz de ter deixado esse legado de força de vontade. Porque não é fácil você ir para um estádio de futebol onde você vai ser cobrada, xingada, tem que ter muita força de vontade, muito foco, muita garra. Tem que querer muito, senão você não consegue”, celebra a ex-bandeirinha.
Sobre cantadas e atitudes desrespeitosas dos homens no futebol, a ex-árbitra assistente tem uma resposta simples: “Se você se der o respeito, vão te respeitar. Quando você é séria, você é respeitada. Até hoje, quando sou convidada para participar de jogos beneficentes, ainda há esse respeito por mim”.
Hoje, Ana Paula segue o próprio conselho sobre dedicação e estuda o futebol para melhorar seu desempenho como comentarista. Formada em jornalismo, ela cursa pós-graduação latu sensu em “Comunicação Estratégica do Esporte”, está realizando uma pesquisa sobre o futebol espanhol e pretende, no futuro, fazer um curso de doutorado no futebol.
“A gente vem de uma herança na história do jornalismo que é sempre o ex-jogador que comenta, e ter uma ex-árbitra como eu, que estudou, agrega valor como formação acadêmica e não só valor como conteúdo. É isso que eu venho buscando”.
Entre tantos estudos, a ex-bandeirinha ainda encontra espaço para manter um status de celebridade. Em 2011 participou do reality show da TV Record “A Fazenda” e, neste ano, atuou em um episódio do seriado “FDP”, da HBO.
“Foi uma brincadeira na verdade. Eu gostei muito. Uma das grandes sacadas do jornalismo é justamente isso, ele te permite navegar por outros lados, como o cinema. Quem sabe não embarco na carreira”, conta, sobre a participação no seriado.
Mas não foi só de programas nacionais que Ana Paula participou. Em uma visita à Espanha para realizar uma pesquisa sobre o futebol de lá para seu curso de pós-graduação, a ex-bandeirinha foi abordada para contar sua história em um programa esportivo local.
“Fui fazer uma pesquisa de campo na Espanha, entrei em contato com  alguns jornalistas e acabei contando a minha história. Aí me perguntaram se eu não queria fazer uma entrevista. Foi totalmente natural, nada planejado”, lembra ela.
Na entrevista, ela contou sobre o polêmico episódio de seu ensaio para a Playboy, ao qual muitos associam sua saída do futebol. Ao lembrar do assunto, Ana Paula é categórica: não se arrepende.
“Se eu tiver que escolher entre o futebol e a minha família, se eu tivesse que posar pra revista de novo pela minha família, eu posaria sem problemas. Não me arrependo do que eu fiz. Você ter a sua família bem não tem preço. Que me condenem, não tem problema”.
(Por Júlia Caldeira)



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Conmebol convoca árbitras para Copa Libertadores Feminino 2012


A Copa Libertadores Feminina 2012 será disputada por 12 times de dez países diferentes, em Pernambuco, de 15 a 25 de novembro. 

O Brasil tem três representantes: o Foz Cataratas, campeão da Copa do Brasil 2010, o São José, campeão da Libertadores 2011, e o Vitória de Santo Antão, representante do país anfitrião.

O time paranaense aparece no Grupo A , juntamente com Deportivo Quito (Equador), Formas Intimas (Colômbia), Gerimel (Bolívia).

Do quadro de arbitragem do Brasil foram selecionadas oito representantes: Ana Marques (árbitra), Regildênia Moura (árbitra), Simone Xavier de Paula (árbitra), Daniela Coutinho (árbitra), Katiuscia Mendonça (árbitra assistente), Lilian da Silva Fernandes (árbitra assistente), Tatiana Jacques Freitas (árbitra assistente) e Janette Arcanjo(árbitra assistente).

Confira os grupos da competição:

Grupo A:

Foz Cataratas (Brasil)

Deportivo Quito (Equador)

Formas Intimas (Colômbia)

Gerimel (Bolívia)


Grupo B:

São José (Brasil)

Caracas (Venezuela)

Boca Juniors (Argentina)

Nacional (Uruguai)


Grupo C:

Vitória de Santo Antão (Brasil)

Colo Colo (Chile)

Universidad Autonoma (Paraguai)

Sporting Cristal (Peru)


Fonte:http://catve.tv/noticia/3/42489/libertadores-feminina-comeca-dia-15-de-novembro
Foto:o globo